Esse filme foi fundamental na minha reflexão sobre a vida, a responsabilidade que todo ente que ama outro ente precisa assumir: deixar sofrer um doente terminal ou diminuir sua dor? A medicina hoje no Brasil faz de tudo para manter os procedimentos corretos. Age como se o doente não fosse terminal. Não te dão chance de ficar a sós com o doente, de trabalhar a perda, de dar tempo para que parentes se despeçam e agradeçam o rico e fundamental convívio que se teve com que se ama. E o filme trata disso com coragem e no caso do filme, ainda trata de uma relação entre pai e filho, em que o pai é um humanista e o filho um capitalista. Imperdível. Ana Brandão
A medicina hoje está caminhando rumo a um cuidado mais humanizado, como observamos no novo código de ética em vigência, que considera temas relevantes a doenças terminais. Infelizmente muitos médicos ainda carecem desse olhar, e indignam-se e não sabem lidar com a frustração de doenças incuráveis, mostrando-se incapazes de demonstrar empatia com o sofrimento do doente nesta condição e de sua família, por sua limitação em considerar a morte como algo natural, inerente à própria vida. Ainda temos muito a discutir e estabelecer sobre o assunto, mas a direção já está apontada. Este filme, além de abordar a doença terminal como um momento fundamental de uma VIDA, ainda estampa a morte como um tabu de toda a sociedade, e o choque causado naqueles que assistem, o quanto estamos despreparados para aceitar a escolha do outro frente aos nossos próprios desejos. Recomendo a todos que gostam de uma boa reflexão.
Esse filme foi fundamental na minha reflexão sobre a vida, a responsabilidade que todo ente que ama outro ente precisa assumir: deixar sofrer um doente terminal ou diminuir sua dor? A medicina hoje no Brasil faz de tudo para manter os procedimentos corretos. Age como se o doente não fosse terminal. Não te dão chance de ficar a sós com o doente, de trabalhar a perda, de dar tempo para que parentes se despeçam e agradeçam o rico e fundamental convívio que se teve com que se ama. E o filme trata disso com coragem e no caso do filme, ainda trata de uma relação entre pai e filho, em que o pai é um humanista e o filho um capitalista. Imperdível. Ana Brandão
ResponderExcluirA medicina hoje está caminhando rumo a um cuidado mais humanizado, como observamos no novo código de ética em vigência, que considera temas relevantes a doenças terminais. Infelizmente muitos médicos ainda carecem desse olhar, e indignam-se e não sabem lidar com a frustração de doenças incuráveis, mostrando-se incapazes de demonstrar empatia com o sofrimento do doente nesta condição e de sua família, por sua limitação em considerar a morte como algo natural, inerente à própria vida. Ainda temos muito a discutir e estabelecer sobre o assunto, mas a direção já está apontada.
ResponderExcluirEste filme, além de abordar a doença terminal como um momento fundamental de uma VIDA, ainda estampa a morte como um tabu de toda a sociedade, e o choque causado naqueles que assistem, o quanto estamos despreparados para aceitar a escolha do outro frente aos nossos próprios desejos. Recomendo a todos que gostam de uma boa reflexão.