POR PEDRO SHIOZAWA
Um ponto chave no estudo da esquizofrenia tem sido a presença de delírios.
A interrelação entre delírios religiosos e religiosidade tem sido objeto de estudo na literatura, bem como suas variações de acordo com aspectos socioculturais, ainda que sua real etiopatogenia não está elucidada (Dalgalarrondo, 2007).
É fundamental destacar que não se podem delinear margens nítidas entre as crenças normais de indivíduos saudáveis e as crenças fantásticas de pacientes psicóticos, de modo que os delírios, especificamente aqueles de conteúdo religioso, devem ser analisados às luzes do contexto sociocultural no qual se insere o paciente (Koening, 2007 ; Pierre, 2001).
Em pesquisa conduzida na universidade de Manchester, postulou-se que tanto o comportamento religioso quanto a presença de delírios de conteúdo religioso podem representar maneiras encontradas pelo paciente para lidar com eventos negativos de sua vida e que o aumento da religiosidade entre pacientes esquizofrênicos pode ser entendido como conseqüência dos delírios religiosos e não como sua causa (Siddle et al., 2002).
Alguns estudos de neuroimagem tem se ocupado da melhor elucidação das bases orgânicas para a presença de delírios em pacientes esquizofrênicos, apontando para uma maior ativação do hemisfério cerebral direito em pacientes portadores de delírios crônicos, bem como a presença de hiperatividade do lobo temporal esquerdo e hipoatividade do lobo occipital esquerdo. (Pizzagalli et al., 2000 ; Puri et al., 2001).
Um ponto chave no estudo da esquizofrenia tem sido a presença de delírios.
A interrelação entre delírios religiosos e religiosidade tem sido objeto de estudo na literatura, bem como suas variações de acordo com aspectos socioculturais, ainda que sua real etiopatogenia não está elucidada (Dalgalarrondo, 2007).
É fundamental destacar que não se podem delinear margens nítidas entre as crenças normais de indivíduos saudáveis e as crenças fantásticas de pacientes psicóticos, de modo que os delírios, especificamente aqueles de conteúdo religioso, devem ser analisados às luzes do contexto sociocultural no qual se insere o paciente (Koening, 2007 ; Pierre, 2001).
Em pesquisa conduzida na universidade de Manchester, postulou-se que tanto o comportamento religioso quanto a presença de delírios de conteúdo religioso podem representar maneiras encontradas pelo paciente para lidar com eventos negativos de sua vida e que o aumento da religiosidade entre pacientes esquizofrênicos pode ser entendido como conseqüência dos delírios religiosos e não como sua causa (Siddle et al., 2002).
Alguns estudos de neuroimagem tem se ocupado da melhor elucidação das bases orgânicas para a presença de delírios em pacientes esquizofrênicos, apontando para uma maior ativação do hemisfério cerebral direito em pacientes portadores de delírios crônicos, bem como a presença de hiperatividade do lobo temporal esquerdo e hipoatividade do lobo occipital esquerdo. (Pizzagalli et al., 2000 ; Puri et al., 2001).
Muitíssimo interessante! Tem como explorar mais o assunto?
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